segunda-feira, 26 de abril de 2010

Só um dia comum...

Hoje tomei café da manhã com amigos, bons amigos. Depois passei na feira, comprei carne e fui pra casa. Não saí. Não fiz nada demais. Nem ao parque eu fui, apesar do sol que havia.... O domingo, no entanto, foi tão bom.... Foi meu. Não houve trabalho e também não houve nenhum grande programa; nem na missa eu fui. Fiquei aqui. Os gatos, o ruivo e o claro; o amarelo e o branco. Nós 3, minha rede armada no quarto e uma saudade boa que esperava a noite chegar. Com ela a vontade de cozinhar, de por mais gosto no molho de ontem. De esperar chegar, esperar o banho e servir o jantar. Tutto a posto!! Jantarzinho, Fantástico, Pânico na TV, risadas, Beijões (assim maiúsculos, mesmo!!!) Depois Yakult, escovar os dentes e deitar pra chamar o sono....

"...e eu, que sempre fui tão inconstante...."

Ai ai ai, vamos ver se dessa vez a coisa anda né não? Gosto tanto de escrever, de falar pelos cotovelos, de fotografar e, mesmo assim, passei tanto tempo longe disso tudo. Um dia talvez racionalize o porquê disso tudo pra alguém, pra alguns...mas estou aqui. Quero ir, continuar, voltar a estar.

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Cirque du Soleil

Só vim compartilhar que amanhã é o dia de a gente ir ao Circo !! Tô doido pra ver aqueles caras que são tão ótimos que só vendo pra ter noção direitim....depois escrevo mais sobre isso, só queria partilhar....

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Slow Food



Tenho lido um bocado e pesquisado sobre algo que achei muito bacana e que quero compartilhar. Alguns de vocês já devem ter visto na lateralzinha do Blog um link pra Slow Food Brasil. Talvez (ou não) isso tenha gerado alguma curiosidade e, quem sabe, tenham ido lá conferir. Espero, honestamente, que sim. Se não, tudo bem...vou tentar explicar um pouco pra quem de repente nunca tiver ouvido falar a respeito.
Esse termo Slow Food nasceu na Itália, tipo década de 80, por um jornalista chamado Carlo Petrini. Na verdade a motivação inicial foi quando, em plena Piazza Spagna (Roma) foi inaugurado um Mc Donald´s. A partir daí houve uma série de discussões a respeito do quanto essa padronização e massificação do sabor de certo modo emburrecia a todos porque não estimulava nem a criatividade, nem a saúde, nem o convívio, nem o processo todo envolvido com o alimento.
O foco do movimento Slow Food é pela busca do alimento fresco, das receitas caseiras, do produtor natural. A alimentação como  parte de um processo onde a convivência é estimulada, onde as receitas de gerações são cultivadas. É um resgate, na verdade: dos aromas, dos velhos sabores, das texturas, do que significa de fato o estar alimentando-se.
Pensar em Slow Food é acreditar na Gastronomia como com liberdade de escolha, não em algo imposto. É acreditar na produção de alimentos de modo sustentável, respeitando as comunidades de onde são obtidos. É pensar na qualidade dos ingredientes primários, mas também na biodiversidade e nos métodos de cultivo respeitando questões sazonais e regionais inerentes a cada região. É pensar que as comunidades têm que ser respeitadas em suas individualidades e ser respeitadas dentro de seu contexto histórico, social, artístico. É ver o consumidor, como diz o próprio Manifesto da Slow Food, como um Co-Produtor porque o consumo viabiliza a produção (e ambas estão intrínseca e definitivamente interligadas).
Pensar em Slow Food não é nem, necessariamente, uma questão de rapidez no consumo, no ato de comer em si (embora, claro, também para o ato de alimentar-se o comer devagar seja mais saudável). É, antes, uma questão de imaginar o processo de obtenção do alimento como uma cadeia de eventos que precisam ser respeitados. É preciso, como se diz por lá, que o alimento seja BOM, LIMPO e JUSTO em todas as suas etapas: é o pequeno produtor sendo tratado de modo justo, recebendo o pagamento justo pelo que produz. É o alimento sendo produzido com limpeza, sem agrotóxicos, sendo processado e transportado de maneira adequada e sem prejuízo tanto ao ecossistema quanto à saúde humana. É, claro, também o alimento gostoso, estimulante aos sentidos, fresco, porque isso de que comida pra ser saudável tem que ser ruim é coisa de má prática gastronômica.

Sempre Ao Seu Lado - Hachiko: A Dog´s Story

Já fui assistir há umas 2 semanas, mas precisava falar sobre esse filme fantáááááástico !!! (Sempre ao Seu Lado - Hachiko: A Dog´s Story). Não dá pra falar muito, é daquelas experiências que se tem que se ter pra se compreender....não é porque eu gosto de cachorro (embora goste muuuuuuito!!), nem é porque eu seja besta pra chorar (embora seja demais!!!). O filme que conta a estória entre um professor de música (Richard Gere) e seu Akita é uma refilmagem de um filme japonês da década de 80, Hachiko Monogatari (lá se passou a verdadeira estória do cão Hachiko - nos anos 20, século passado - que ao final de sua vida mereceu até estátua em bronze em frente à estação do trem). Sei que é clichê falar da amizade entre humanos e seus cães. Temos Marley, Lassie, temos RinTinTin, temos o cão do K9, o Benji, enfim....a lista vai longe. Mas nenhum, nenhum mesmo, mostra uma estória tão bacana de amor incondicional (outro clichê, eu sei...).  Não sou nada de crítico de cinema, posso até estar falando bobagens pra quem entende e julga critérios mais específicos. Pra mim, o que preciso falar (e o que me importa) é que a emoção é impressionante praticamente desde a primeira cena e não se consegue conter o choro, o riso, tudo vem fácil...as horas passam rápido enquanto o espectador se envolve completamente com o mundo deles. Sei que pode parecer triste mas preciso avisar: o choro que se vê ali é um choro bom, um choro de esperança sabe? Recomendo muito, não importa qual impressão ou (pre)conceito se tenha sobre filmes com animais. É ver e se apaixonar....

Um Olhar do Paraíso


Não tenho vindo muito aqui por absoluta falta de tempo pra escrever tudo (e um pouco por indisciplina, claro)...os plantões essa semana tão meio pesados, ando meio enrolado com essa fase de adaptação pós-final de Residência.
Na sexta-feira fomos ao cinema, queria falar sobre o filme um pouco: Fomos assistir "Um Olhar do Paraíso (Reparem que é uma tradução do original The Lovely Bones - trash, né?!), do Peter Jackson (da Trilogia O Senhor dos Anéis e refilmagem do King Kong)... Que louco!! Ou eu é que não entendi toda a beleza? Mas eu e todo mundo?? Tudo bem, os atores são ótimos e é até bem interessante perceber os sentimentos que se alternam durante a própria evolução da personagem depois de morta: ora revoltada, ora saudosa, nostálgica, às vezes até feliz!! O cara-escroto que a mata (Stanley Tucci) é beeeeeeeeem bom!! Susan Sarandon, não tem o que falar, né? No filme achei que pudesse ser mais explorada, algumas cenas como a que o neto pinta as unhas da avó doidona são bem legais.... A menina Saoirse Ronan é excelente, também!! Estranhos são os clichês como o cenário que, embora tenha uma luz bem bonita é kitsch até doer os ossos!! E olha que sou kitsch pra tantas coisas, mas não pude deixar de achar equivocado. E a cena em que ela reencontra as garotas também outras vítimas, todas de algum modo celebrando porque já estão bem, resolveram suas pendências com o lado de cá?! Não gostei, não gostei, não gostei!!! Não li o livro em que se baseia o filme (Uma Vida Interrompida - Alice Sebold), só sei que foi um sucesso danado quando lançado. O que acho, mesmo sem ler, é que o cara só pode ter errado a mão porque o filme, definitivamente, não é nada de estrondoso, nem acho que vá ser sucesso....durante pouco mais de 2 horas até que existem momentos interessantes em que você tem a sensação de que pode vir a ser um bom filme (especialmente nas cenas antes dela morrer, como a que é atraída pelo seu assassino ao local do crime e nos faz lembrar do modo como devem agir tantos pedófilos por aí - chegou a me incomodar mesmo, talvez por me parecer tão real - gostei muito do modo como a câmera enquadrava tudo ali, intimidando, assustando.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Iemanjá / Itacuruçá-RJ


" Iemanjá, rainha do mar, é também conhecida por dona Janaína, Inaê, Princesa de Aiocá e Maria, no paralelismo com a religião católica. Aiocá é o reino das terras misteriosas da felicidade e da liberdade, imagem das terras natais da África, saudades dos dias livres na floresta."  
                                                                                       Jorge Amado